terça-feira, 27 de novembro de 2012

O Advento e seu significado


O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade. 

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos 
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

26/09 - São Cosme e São Damião


26/09 - São Cosme e São Damião

Hoje, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: Cosme e Damião. Eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma.

Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano 300 da era cristã, foram presos pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre:

"Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!"

Diante da insistência, quanto à adoração aos deuses, responderam: "Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!"

Jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.


São Cosme e São Damião, rogai por nós!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

História para reflexão - O prego do diabo


"Conta-se que um homem, que tendo sempre alimentado o sonho de ser milionário, dispôs-se a fazer qualquer negócio, com quem quer que fosse, com o objetivo de realizar o seu sonho. Ele estava disposto a tornar-se rico a qualquer custo.

O diabo enxergou ali a oportunidade de conquistar em definitivo, um espaço naquela vida. Aproximou-se do homem e lhe ofereceu uma vistosa e luxuosa casa. Uma mansão. Os olhos daquele homem brilharam ante a possibilidade de morar com sua família, naquela casa, o que já lhe asseguraria uma elevação no seu status. Claro que ele passaria a ser visto como pessoa importante na sociedade.

O homem então pergunta ao diabo: como será feito o negócio? O que você exige de mim?

-Nada, respondeu o diabo. Eu lhe estou oferecendo a casa, com exceção daquele prego que está ali na parede. Toda a casa será sua, sem nada lhe custar, menos aquele prego que continuará sendo meu. Dele eu não abro mão.

o Homem pensou: Não importa. De que vale aquele prego se toda a casa é minha? Assim o negócio foi fechado.

Imediatamente o novo dono, com sua família, ocuparam a casa. Passados alguns meses o homem resolve oferecer uma grande festa. Os amigos mais próximos e as figuras mais importantes da cidade fizeram-se presentes. A festa era realmente um luxo. Eis que, supreendentemente, alguém entra, e coloca no prego uma sacola contendo um saco com carne podre. O mau cheiro era insuportável. Todos se espantaram e o dono da casa chamou os seguranças e ordenou que expulsassem o intruso. Logo o diabo apareceu e disse: -Um momento, o prego é meu e eu tenho o direito de usá-lo como eu quiser.

Essa história ilustra uma grande e fundamental verdade. O diabo não necessita de muito espaço em nossa vida para nos arruinar; para nos estristecer, tirando-nos a alegria de viver a vida em Cristo. Para ele basta um prego.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Falando de fé


Fala-se muito de fé e sobre a fé em nosso meio, mas, afinal, o que é mesmo fé? O que precisamos conhecer de verdade sobre ela? Quando falamos sobre isso, é necessário considerar dois aspectos diferentes que estão interligados e não podem ser separados entre si.

De fato, se formos levar em conta a teologia na Idade Média, essa reflexão é confirmada. Tal teologia dizia que a fé indica as verdades em que se creem; e que, por sua vez, se professam pela fé; ao mesmo tempo, para indicar a atitude pessoal em que ela consiste, isto é, o abandono total e a confiança da pessoa no encontro e na comunhão com Deus. Esse último aspecto é o verdadeiro fundamento e a substância daquilo que chamamos de fé.

O primeiro aspecto é, em certo sentido, a consequência disso. Agora, como entender melhor tudo isso? Imagino o povo continuamente distraído pelas sequências de vida da sociedade. Como esse povo pode fazer uma experiência de vida diferente, concentrada em um abandono total a Deus? Como fazer o encontro e a relação com Ele no dia a dia do nosso cotidiano? Como entender melhor tudo isso?

A comunicação nos ensina que a melhor recepção das mensagens tem de partir da realidade e do contexto dos envolvidos. Nesse caso, dos fiéis. O Mestre Jesus nos ensinou muito bem, por meio dos Evangelhos, a opção do gênero literário mediado pelos exemplos, isto é, as parábolas. Eu também quero desfrutar essa linguagem da realidade para poder penetrar no grande mistério da fé na nossa vida.

Um jovem casal, com dois filhinhos, profissionalmente afirmado e com futuro mais promissor ainda, conduzia a vida normalmente, conforme os parâmetros de sucesso da nossa sociedade. Ah, sim, para melhor definir esse perfil, o casal, às vezes, tinha ainda um tempinho para ir à igreja, sobretudo por certas ocasiões sociais. Uma vida normal, conforme os dias de hoje. De repente, aconteceu aquilo que nunca se espera. Eles, acidentalmente, sem culpa nenhuma, perderam a filha menor. Uma desgraça que foi além da própria família. Parentes, amigos, conhecidos e colegas de profissão se sentiram todos abalados. Todos, por sua vez, tentavam mostrar a sua solidariedade, dando até conselhos mais impensáveis. Alguns, inclusive, chegaram a pensar coisas mais tristes, porque perder uma filhinha assim pode gerar somente desespero. Um túnel sem saída.

No entanto, o jovem casal enfrentou a dura realidade e se deixou questionar pelo dramático evento da vida que aconteceu com ele, isto é, não soube somente chorar, mas soube se interpelar. A linda filhinha, sim, morreu, mas ela se tornou mais viva nos dois, conduzindo-os para profundas reflexões; uma delas foi constatar como ele, casal, por exemplo, nunca tinha tempo para ir à igreja nem para rezar um pouquinho mais ou aprofundar mais sobre a própria conduta religiosa e familiar.

A partir do trágico episódio, o jovem casal começou a se colocar em questão. Daí em diante, com grande e resoluta firmeza, eles se engajaram mais na vida da igreja para promover a pessoa da fé. De fato, o casal não perde mais uma missa aos domingos, participa toda semana do estudo bíblico e é solidário com aqueles que mais necessitam.

O trágico evento provocou o casal a fazer uma experiência diferente, de confiança total na busca de Deus, porque viu que esta vida foge do nosso controle. Por isso, pude ver, nesse caso, como a fé se tornou operante, como esse casal soube reconhecer que não somos nós que garantimos a vida, embora possamos ter todo o poder e riqueza desse mundo.

Assim, começou no casal uma relação de confiança em Deus, mediado pelo encontro com Jesus. Tudo isso mudou o olhar deles sobre a realidade, a concepção dos valores, o mundo dos desejos e nada ficou como antes; a vida interior desse casal e mesmo o comportamento são submetidos a um processo de conversão. Portanto, esse processo de fé começou com o evento da vida (a história) e lhe permitiu favorecer o encontro com Deus por meio de Jesus, e de fazê-lo amadurecer numa relação mais profunda e continuada na vida do jovem casal. Essa experiência de fé, com certeza, abriu-lhe novos horizontes de vida, os quais, dificilmente, se podem entender sem essa ótica de conversão.

Enfim, Deus age na nossa história, nas nossas realidades, mas, ao mesmo tempo, também nós precisamos agir respondendo a essa ação. Sem essa colaboração, é difícil fazer uma experiência de fé, porque Deus pode agir, mas se nós não respondermos, tudo se torna em vão.
Padre Cláudio Pighin
Doutor em teologia, mestrado em missiologia e comunicação

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Resista


Resista mais um pouco,
apesar do latejar das feridas
e mesmo que a sua coragem esteja amortecida.

Resista mais um minuto
e não será difícil resistir aos demais.

Resista um instante mais,
mesmo que a derrota o atraia,
mesmo que a desilusão venha em sua direção.

Resista um momento a mais,
mesmo que a linha de chegada não possa ainda ser vista
mesmo estando as inseguranças a brincar de roda
ao seu redor.

Resista,
mesmo a vida estando pesada
como a consciência das pessoas insensatas.
Se você se sentir indefeso, tal qual um pássaro de asas machucadas.

Resista ainda,
porque o último momento da madrugada
é o que puxa a manhã pela mão
e essa manhã radiosa e ensolarada,
sem algemas surgirá para você em breve…
desde que você resista!

Resista sim,
pois estou aqui, sentado na arquibancada da vida,
torcendo para que você vença e receba
de Deus, o troféu que merece:
A felicidade!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

O Sagrado Coração de Jesus ao mundo


O culto ao Sagrado Coração esteve presente já no início da Igreja, desde a Cruz, onde este divino Coração foi aberto para os fiéis como um asilo inviolável, sacrário das divinas riquezas, que derrama sobre nós as torrentes da misericórdia e da graça. Os maiores Santos de todos os séculos compreenderam o segredo desta devoção muito antes que ela fosse revelada de modo especial. Seu desenvolvimento é devido especialmente a São Bernardo, e também a Santa Matilde, Santa Gertrudes e São Boaventura; em seguida, pelos Jesuítas, pelo Bem-aventurado Henrique Suso, São Bernardino de Sena e sobretudo São João Eudes (1601-1680).

Depois das revelações do Sagrado Coração a Santa Margarida Maria Alacoque, a festa, aprovada por Clemente XIII em 1765 para algumas dioceses, foi estendida a toda a Igreja por Pio IX em 1856. Em 1899, Leão XIII consagrou todo o gênero humano ao Sacratíssimo Coração de Jesus. Em 1928, Pio XI definiu a festa do Sagrado Coração como a característica de nossos tempos.

Lê-se na vida de Santa Gertrudes que, sendo um dia favorecida com a aparição de São João Evangelista, perguntou-lhe por que motivo, tendo ele descansado sobre o Coração de Jesus durante a Ceia, nada havia escrito para instrução nossa sobre os movimentos do divino Coração; e que o Santo respondera com estas palavras memoráveis:

“Eu estava encarregado de escrever, para a Igreja ainda no berço, a palavra do Verbo Encarnado; Deus, porém, reservou a suavidade dos sentimentos do divino Coração para manifestá-la nos últimos tempos, na velhice do mundo, a fim de reacender a caridade que arrefecer-se-á consideravelmente.”

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O poder da palavra


Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Mateus 12:36

Ouvi uma vez: “As palavras que emitimos são como penas sendo carregadas em um caminhão. Uma vez que foram espalhadas jamais se poderá juntá-las novamente. Uma vez uma palavra dita, jamais poderá ser cancelada”.

Uma vez emitido um comentário, jamais ele poderá ser desfeito.
Poderá ser explicado. Poderá ser elucidado. Poderá ser desculpado. Mas, nunca apagado!

Portanto, venho hoje falar sobre o cuidado que precisamos ter com as palavras proferidas por nós. Elas têm muito poder! Muito mais que a nossa possibilidade de visualizar isso.

Muitas vezes, movidos pelo ímpeto da velocidade que a juventude nos exige, pulamos algumas etapas na nossa comunicação, que teoricamente deveria ser: pensar para depois falar. Na pressa, no ímpeto de querer não perder tempo nessa vida tão acelerada, falamos para posteriormente pensar. E, tamanha não é a surpresa ao perceber que melhor seria se não tivessemos dito nada.

Se o objetivo deste texto é nos levar à reflexões, até aqui já teríamos com o que nos ocupar por horas pensando, certo?

E, foi o que exercitei durante as últimas semanas: a observação das minhas palavras e a forma como elas precisam ser revisadas, pensadas e extremamente bem avaliadas para que o arrependimento não seja como um carrasco a nos punir posteriormente. E, isso para uma pessoa tão agitada e ocupada como eu é algo extremamente difícil. Mas, eu precisava passar por isso porque em algumas situações, quando precisamos clarear alguns pontos em nossa vida, podemos errar muito mais do que corrigir os erros.

Porém, quero chamar a atenção para uma reflexão ainda maior; quando o nosso falar sem pensar envolve outras pessoas. Ou quando nos vemos, “forçados” por nossas razões, a não falar a verdade ou afirmar o que acreditamos ser a verdade, ou a nossa verdade.

O que encobre o ódio tem lábios falsos; e o que espalha a calúnia é um insensato. Proverbios 10,18
Jesus, Homem-Deus libertador, que se fez carne e habitou entre nós deixou claro que somente A verdade nos libertaria. E que Ele era essa verdade.
Uma verdade que nos pede que a justiça, a sensibilidade e a misericórdia sejam senhores de nosso coração e de nosso pensamento.

Tamanha era a força das palavras daquele jovem, Jesus de Nazaré, que em uma passagem do Evangelho, um homem, atribulado pela ânsia de um milagre diz: “Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar”.Mt. 8,8

Amemos o Cristo presente na figura do nosso irmão. Vejamos no outro, o Cristo que nos pede obediência a essa verdade que nos salva.

Que possamos nos alimentar da fonte inesgotável de amor de brota do Cristo-comunhão e permitamos que nosso coração seja uma peneira daquilo nossa boca apresentará ao mundo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Nova Era: SÍMBOLOS E SIGNIFICADOS



A humanidade ao longo de sua existência desenvolveu uma relação de intimidade com o sobrenatural, exteriorizada no culto a Deus e conseqüente observação dos princípios Bíblicos ou no culto às mais diversas divindades originadas no paganismo e nas religiões que se distanciaram dos preceitos apresentados na Bíblia.

A humanidade criou uma série de símbolos, que através do principio de analogia, representa ou substitui a crença ou rituais; por meio da simbologia mística é possível evocar os seres espirituais.

Veja a seguir alguns símbolos que representam os costumes e práticas ligadas à Nova Era.

 
Símbolo da Besta
Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade Teosófica.
 




Arco-íris
É o símbolo principal da Nova Era, mas apresentado só a metade! Ele representa a ponte entre a alma humana individual e a "Grande Mente Universal" ou "Alma Universal". Também é considerado como "Ponte Mental" entre o homem e as energias cósmicas e a cidade de Shambala. Na Bíblia, o arco-íris é o símbolo da Aliança entre Deus e o seu povo.




Yin Yang
A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; - energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.






Fita entrelaçada  Sem Fim
Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento Nova Era.



Borboleta
A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.





Signo de Lúcifer
Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.



 


Hexagrama em círculo
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.






Hexagrama de dois triângulos entrelaçados
Formado por dois triângulos entrelaçados (Este símbolo não é a "Estrela de Davi", cujos triângulos são sobrepostos). Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito; o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia divina que desce às formas mais boçais, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais.




Estrela de cinco pontas
As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo.





Chifre
Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...).






Mão chifrada
Usado por artistas ligados a um determinado ritmo músical e seus fãs. Simboliza o louvor em rituais satânicos.

 




Cruz virada para baixo
Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus.

 





SS
Usado por grupos nazistas em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás.








Raio
É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor Satã, e a disposição de estar a seu serviço.









Besouro
Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.









Lua-estrela
Usados em roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.








Pirâmide
É tida como elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando sorte nos negócios.








Olho de Lúcifer
Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. ( ver nota de um dólar).


 




Anarquia
O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
 




Cruz Satânica ou Cruz da confusão
O nome por si já diz o que significa, qual o seu uso, e o objetivo do porque usa.


 




Cruz de Cabeça para Baixo
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira" paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. E esse símbolo simboliza a Igreja de Satã nos Estados Unidos.



Urano
Amor à natureza que se expressa através dos movimentos ecológicos. Urano simboliza a harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia, o que eles chamam de "Lado feminino de Deus".
 




Unicórnio
É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, etc.

 




Cruz com laço
Simboliza o desprezo da virgindade, troca da parceiros conforme a escolha pessoal. A Nova Era ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos "deuses" promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias, a prostituição ritual, etc.




Casal Transpessoal
Símbolo do fim do casamento representado pela letra Omega, última letra do alfabeto grego. Os adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar outros parceiros.





Pomba com Ramo
Simboliza a paz à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de Peixes sequem para dar lugar à Nova Era.








Cabeça de bode
É um símbolo de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus Jesus.






Mancha
Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus.






Netuno
Simboliza a transformação das crenças. A cruz para baixo significa que todas as crenças serão destruídas para que o planeta Terra seja governado por Maitreya o "Novo Messias".
 





Plutão
Simboliza a "união planetária, construção da "Aldeia Global", é o novo nascimento do planeta Terra com a união sem fronteiras, acima de credos, cor e raça. Simboliza também a "paz universal " dentro da nova era. 




Olho de Lúcifer
Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).






Cruz suástica
Para o Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico. É bem conhecida sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda guerra mundial. É conhecido, também no Brasil e em outras partes do mundo, o renascimento deste movimento nazista. A cruz suástica é inspiração de chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Por que um CATÓLICO não pode ser ESPÍRITA?


Nos últimos tempos, sobretudo através de programas televisivos ou do cinema, têm-se propagado de forma intensa a doutrina e a prática espírita. Também é muito comum ver católicos que freqüentam Centros Espíritas ou são adeptos desta doutrina. Ao mesmo tempo, da parte da Igreja, nem sempre temos recebido a devida orientação quanto à nossa identidade e àquilo que nos difere de outras crenças, doutrinas ou práticas místico-esotéricas. Cabe, então, à Igreja ser fonte de discernimento e orientação. É missão primária da Igreja ser guardiã dos tesouros da fé (“combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas” – 1ª Carta a Timóteo 6, 12), ser anunciadora do Evangelho (“Ide por todo o mundo pregai o Evangelho a toda criatura” – Marcos 16, 15).

Ou sou Católico… Ou sou Católico!

O Brasil é o País com o maior número de batizados. Muitos são os batizados na Igreja Católica, porém, poucos são os “CATÓLICOS”. É comum ouvirmos: sou católico, mas não praticante! Na verdade, não é nada! Não existe meio termo! São João, no Livro do Apocalipse, assim diz: “…não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente; mas, visto que és morno, nem frio nem quente, vou te vomitar da minha boca” (Apocalipse 3, 15-16). Além disso, não podemos servir a dois senhores, ou ainda, ter uma fé-religião de conveniência, interesse, utilidade… A nossa opção é uma decisão de fé!


Catolicismo 
versus Espiritismo

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/catolicismo/imagens/catolicismo-1.jpgO Espiritismo é amplamente difundindo nos dias de hoje. Infelizmente, alguns “católicos” declaram-se “espíritas” (ou adeptos da doutrina espírita) e vice-versa. Isto tudo, no entanto, revela, ao mesmo tempo, um desconhecimento total da teologia católica e da doutrina espírita. Total ignorância!
Em breve síntese comparativa, é possível demonstrar – a partir de alguns aspectos – o abismo e a contradição existentes entre a Teologia Católica e o Espiritismo (Kardecista).
a)       Importante ter presente que o Espiritismo não é uma religião, mas uma doutrina.
b)       Para nós cristãos-católicos a vida humana é irrepetível e única: “Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento” (Carta aos Hebreus 9, 27). Assim, a morte é o fim da peregrinação terrestre. Quando tiver terminado “o único curso da nossa vida terrestre” (Lumen Gentium, 48), não voltaremos mais a outras vidas terrestres. Cremos na vida eterna! (cf. João 6, 27.51; Mateus 10, 28). A doutrina Espírita crê na pluralidade das existências terrestres. Assim, nossa vida atual não é a primeira nem será a última existência corporal (doutrina da reencarnação).

Ressurreição versus Reencarnação

http://estudoscristaos.com/wp-content/uploads/2010/08/ressurrei%C3%A7%C3%A3o.pngc)       Nós cristãos-católicos acreditamos firmemente na Ressurreição da carne. Como Cristo ressuscitou dos mortos e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado e Ele os ressuscitará no último dia (João 6, 39-40). A ressurreição dos mortos é um elemento essencial da fé cristã (cf. 1ª Carta aos Coríntios 15, 12-14.20). Deus na sua onipotência restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os às nossas almas. O Espiritismo centraliza a sua doutrina na reencarnação. A alma humana, separada do corpo pela morte, irá, durante certo tempo, alojar-se em outro corpo humano para purificar-se. Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar: eis a lei! A reencarnação traz consigo duas leis: a lei do progresso e a lei de causa-e-efeito. Na lei do progresso, é afirmado que a cada reencarnação o espírito avança no estágio da perfeição, sem regresso. À alma evoluída totalmente dá-se o nome de “espírito de luz”. Na lei de causa-e-efeito ou “lei do karma” acontece a purificação. O “karma” aparece como um sistema de purificação e progresso do espírito, onde todas as más ações devem ser purificadas, nesta ou em vidas seguintes. Decorre, desta concepção, uma visão essencialmente dualista e negativa do corpo humano!

Misericórdia versus “Karma”

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA3PJCwjerHmVwk-tunkN9FhpGZ3WyJXbekaZM90GNzdLZicTNzRTc6UfCTIO2-BVcUtl2hNesgF7QEAmAj3NmscQFb2VT58WeSs8ytcdQ2epCBSzD9aLD2Z_2OArFp9FRAXwEf-id1Zw/s1600/perd_o.GIFd)       Nós cristãos-católicos acreditamos na Misericórdia de Deus, na remissão dos pecados. Cremos na cruz redentora de Jesus, no seu amor que tudo renova, recria… O Espiritismo, baseado na “lei do karma”, crê que tudo o que se faz de errado deve ser pago. A conquista da meta final, para o espírita, se obtém por méritos próprios: em cada nova existência a alma avança e progride na proporção de seus esforços. A alma deve se reencarnar para expiar (remir) seus pecados e para progredir sem cessar.

Jesus, nosso Deus e Salvador versus Auto-redenção

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha9FC9vb90LAvdA93sn9LBRx3wCV8gSWY-Fin8a1eN6buRh1-K7eYXjdktppTxnei5KAtETi7evYwPFz6SjCfpiq_haKycLp5Cuk5ptvMZaVEN2YfS1WmLbvHpzYvkIXlYmDsVSAEIIPVT/s1600/jesus+meu.jpge)       Nós cristãos-católicos temos em Deus, a fonte de toda a vida, de toda a graça. A salvação vem de Deus. “É pelo sangue de Jesus Cristo que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça que Ele derramou profusamente sobre nós” (Carta aos Efésios 1, 7). O Mistério da Páscoa de Jesus (o sacrifício na Cruz e sua ressurreição – por AMOR) é a essência da fé cristã. Negá-lo é rejeitar o próprio Cristo! A Salvação consiste na comunicação da vida divina! Cristo nos concede a graça da participação da natureza divina (cf. 1ª Carta de Pedro 1, 4). Ninguém por si só e com as próprias forças se liberta do pecado e se eleva acima de si próprio. Todos necessitam de Cristo! O Espiritismo crê na auto-redenção. O perdão, a graça, a misericórdia não têm lugar na doutrina espírita. Aliás, não crê em Jesus Cristo como Deus! Para o Espiritismo, Cristo é um espírito avançado, “espírito de luz”, um modelo a ser seguido… mas não é Deus, não é Salvador! Desta forma, nega, também, a Santíssima Trindade! Assim sendo, o Espiritismo é essencialmente contraditório ao Cristianismo!

Professemos nossa fé

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL907yOILKs4pOdkzZMroBIXudYf7JBJxpGN1HawiL336m0Ggstx5E64eb80jWxGlR7-kA-zq0bLHhY8ggGDUXQ95lO7WPbu_hw4h95oas76nT6UzA-OoZrGX-Hk_O-Q1ySGT6wqBsBFbq/s1600/M%C3%A3os+orando.jpgÉ inadmissível que um cristão-católico freqüente um Centro Espírita ou seja adepto da doutrina kardecista. Como é possível crer na reencarnação, negar a divindade de Cristo, ir ao Centro Espírita para receber um passe, para falar com os mortos… e depois ir à Igreja para celebrar o Mistério da Páscoa de Jesus, a nossa Salvação?
Com firme esperança, rezemos: “Creio em um só Senhor, Jesus Cristo… Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. E por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus… Ressuscitou ao terceiro dia… Creio na Igreja… Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém”.

Pe. Dr. Tarcísio Pedro Vieira
Professor no ITESC

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Jesus e os Mejistas


No M.E.J. seguimos a Jesus vivo, vencedor da morte, feito eucaristia, que nos revela o amor do Pai através de seu coração humano: 

Seguimos a Jesus vivo, vencedor da morte:
Jesus, morto e ressuscitado proclama a vitória do amor frente ao ódio e à morte e nos dá o Espírito Santo. Este Espírito nos ajuda a viver em Jesus Cristo, a descobrir e vencer o mal, a realizar sua obra até o fim dos tempos. Jesus é testemunha viva de que seu Caminho é o único que nos leva à Vida verdadeira. 

Jesus vivo, feito Eucaristia  
Como sacerdote ele oferece e entrega sua própria vida para nossa redenção. Nele e com ele oferecemo-nos ao Pai para completar em nossa vida o que falta à paixão de Cristo. Conduzido pelo Espírito, Jesus realiza em si mesmo o projeto do Reino em ação de graças ao Pai, pondo-se aos nossos pés como servidor, conforme nos ensinou na última ceia. E nos manda celebrar a memória desta Ceia na qual se faz presente, atualizando em nossa história sua obra de salvação.  

Jesus nos revela o amor do Pai através do seu coração humano;
Jesus é o Deus Filho que se encarna e cresce como ser humano, assume nossa vida humana,
trabalha e se submete às condições concretas da existência humana.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

27/06 - Santo do dia - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateusin Merulana..

Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o Auxílio dos cristãos, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!