sexta-feira, 29 de junho de 2012

Jesus e os Mejistas


No M.E.J. seguimos a Jesus vivo, vencedor da morte, feito eucaristia, que nos revela o amor do Pai através de seu coração humano: 

Seguimos a Jesus vivo, vencedor da morte:
Jesus, morto e ressuscitado proclama a vitória do amor frente ao ódio e à morte e nos dá o Espírito Santo. Este Espírito nos ajuda a viver em Jesus Cristo, a descobrir e vencer o mal, a realizar sua obra até o fim dos tempos. Jesus é testemunha viva de que seu Caminho é o único que nos leva à Vida verdadeira. 

Jesus vivo, feito Eucaristia  
Como sacerdote ele oferece e entrega sua própria vida para nossa redenção. Nele e com ele oferecemo-nos ao Pai para completar em nossa vida o que falta à paixão de Cristo. Conduzido pelo Espírito, Jesus realiza em si mesmo o projeto do Reino em ação de graças ao Pai, pondo-se aos nossos pés como servidor, conforme nos ensinou na última ceia. E nos manda celebrar a memória desta Ceia na qual se faz presente, atualizando em nossa história sua obra de salvação.  

Jesus nos revela o amor do Pai através do seu coração humano;
Jesus é o Deus Filho que se encarna e cresce como ser humano, assume nossa vida humana,
trabalha e se submete às condições concretas da existência humana.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

27/06 - Santo do dia - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateusin Merulana..

Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o Auxílio dos cristãos, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

É preciso deixar que Ele entre. Esse é o segredo!


É importante vez ou outra pararmos e refletirmos sobre o chamado que Jesus nos faz para segui-lo. Chamado feito a todos os homens e mulheres do mundo inteiro. Chamado à intimidade e amizade. Chamado a seguir sem olhar para trás. Pôr-se a caminho, estar disposto a deixar tudo, sem reservas, porque sentiu-se amado, olhado, desejado, buscado, acolhido e, tantas vezes, perdoado.
Seguir e, por tantas vezes, sentir-se inebriado por este amor que nos ultrapassa, que é mais forte que a morte. Que nos confunde, nos interpela e que nos dá respostas.
Não respostas que o mundo dá, passageiras e vazias de sentido. Mas resposta repleta de vida, e vida em abundância. Pois não foi Ele mesmo que nos disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Segui-lo porque temos sede de vida e de verdade. Segui-lo porque Ele nunca cessou de nos dizer com suas palavras e com sua vida doada, ofertada, entregue: “Eu vim para que todos tenham vida!”.
É preciso, porém, jamais deixar esta experiência no passado, esquecida, borrada. Mas, ao contrário, aprofundá-la cada vez mais, na Oração, na Eucaristia, na Palavra, todos os dias, a cada instante. Trazer sempre conosco este olhar que um dia nos perscrutou profundamente, nos transformando, nos revelando. Como aquela mulher no poço de Jacó (Jo 4,1-42), ou como aquele homem que ao ser interpelado: “… desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa” (Lc 19,1-10), não hesitou em abrir não só a porta de sua casa, mas cheio de gratidão deu a metade dos seus bens aos pobres.

É preciso ouvir a Jesus que tem pressa para entrar em nossas vidas. É preciso deixar que Ele entre! Esse é o segredo!
Deixar que Ele entre e faça morada. Deixar que a nossa vida seja a sua vida, e a sua vida a nossa. Deixar que mesmo em meio as nossas imensas fraquezas (puxa, como são muitas!) este Belo Amigo nos encontre repletos de amor e de gratidão, prontos com a sua graça para atender a este chamado e, junto com todos os santos, dizer: Sim!
Porém, não deixá-lo fazer morada, não deixar que o seu olhar nos encontre, não nos deixar amar por este Amigo, é fazer desmoronar uma casa que Ele quis construir, sustentar e tantas vezes reerguer. É experimentar a frustração de um sonho. Não só o d´Ele, mas o nosso, tantas vezes embotado pelo nosso pecado.
Sonho de reencontro. Sonho de felicidade. Sonho do céu. Sonho de Deus.
Deixemos, então, que Ele entre. Faça morada. E, juntos, vivamos o grande sonho de Deus e nosso: Deus em nós e nós nele! Pois não é esta a razão de segui-lo?

domingo, 24 de junho de 2012

Natividade de São João Baptista


A liturgia faz-nos celebrar a Natividade de São João Baptista, o único Santo do qual se comemora o nascimento, porque marcou o início do cumprimento das promessas divinas: João é aquele profeta identificado com Elias, que estava destinado a preceder imediatamente o Messias para preparar o povo de Israel para a sua vinda.

Depois de Nossa Senhora, talvez seja João Batista o santo mais venerado pelos Cristãos. Como a Santa Mãe de Deus, dele também se celebra a data de dois nascimentos: para a vida terrena, em 24 de junho, e para a vida eterna em 29 de agosto. Aliás, São João e Maria Santíssima eram parentes bem próximos.
Já no Antigo Testamento encontramos trechos que se referem a São João Batista, o Precursor: estrela da manhã que com o seu brilho excedia o brilho de todas as outras estrelas e anunciava a manhã do dia abençoado, iluminado pelo Sol espiritual de Cristo. Por causa de suas pregações, São João foi logo tido como profeta. Aquela categoria de homens especialmente escolhidos pela Providencia que, falando por inspiração divina, prenunciam os acontecimentos, ouvem e interpretam os passos do Criador na história, orientando o caminhar do povo de Deus.
Os Santos Evangelhos referem-se a ele como sendo um desses homens. Talvez como sendo o maior deles (Lc 7, 26-28), uma vez que com São João Batista a missão profética atingiu sua plenitude e ele é um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.
Os outros profetas foram um prenúncio do Batista. Só ele pôde apresentar o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa como sendo o messias prometido, o salvador e redentor da humanidade.

terça-feira, 19 de junho de 2012

O que é ser Mejista?


Jovens de 3 grupos diferentes de MEJ do Chile nos dizem o que é ser Mejista.

- "Somos um Movimento da Igreja que busca formar meninos, meninas (adolescentes) e jovens ao estilo de Jesus, para que sejam colaboradores na construção do Reino. A oração e o Evangelho nos chamam a fazer da nossa vida uma Eucaristia prolongada, entregando-nos ao serviço dos demais."

- "Somos meninos, meninas e jovens chamados a caminhar com Jesus, que crescem em comunidade, protagonistas de nossa Missão cristã no mundo, para servir a nossos irmãos, ao estilo de Jesus."

- "Somos meninos, meninas (adolescentes) e jovens chamados por Jesus a integrar um movimento de Igreja que, em nível mundial, nasce do Apostolado da Oração e partilha sua espiritualidade eucarística, que brota do Coração de Jesus."

Santa Missa



É certo que é muito importante para a nossa vida de fé que nos reunamos aos outros irmãos em qualquer dia da semana para, juntos, celebrar a Páscoa do Senhor no sacramento da Nova Aliança.


Mas essa mesma celebração aos domingos tem um sentido maior, porque comemora mais uma semana da ressurreição de Cristo que aconteceu naquele outro domingo da Páscoa judaica. 


Cristo recebe a sua presença nas Missas dominicais como uma homenagem que O agrada especialmente.


Importância de ir a Missa
Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos.

"Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum deles sequer... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os padres estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!"

Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor Chefe do jornal. Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento:

 "Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei ... Todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente."

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Anjos


No dia 02 de outubro, comemoramos os Santos Anjos. Deus, que criou todas as coisas, criou também os anjos, para que o louvem, obedeçam e atendam. Criou-os para serem eternamente felizes e para que nos ajudem e guiem, especialmente toda a sua Igreja. Entretanto uma grande parte desses anjos cometeu o grave pecado da soberba, desejando tornar-se iguais ao próprio Criador. Por isso Deus os condenou e os precipitou no inferno, onde permanecerão para todo o sempre. Esses anjos rebeldes são chamados espíritos maus, diabos ou demônios, e têm como chefe Satanás.
Os anjos que ficaram fiéis a Deus são os chamados anjos bons ou simplesmente: anjos. Os santos anjos foram criados para nos guiar para o céu. Existem os anjos enviados por Deus e há também os que combatem a nosso favor. Assim como o Senhor nos fala: o anjo que habita sobre a proteção do Altíssimo. Eles são os “carteiros divinos”, os que trazem uma mensagem que não é deles, mas do Senhor.
Em um dos seus textos, são Francisco de Sales esclarece que a tarefa dos anjos é levar as nossas orações à bondade misericordiosa do Altíssimo e de informar-nos se elas foram atendidas. Assim sendo, as graças que recebemos nos são dadas por Deus, que é o princípio e o fim de nossa vida, através da intercessão de nosso Anjo Bom

domingo, 17 de junho de 2012

Refletindo sobre a vida


A nossa vida e composta por momentos, na verdade ela é uma seqüência de ciclos, e essa um dia termina! Mas o bom é que ela começa e recomeça a cada lance legal, onde você vê tudo mudar em um segundo.
O que acontece é que não aprendemos a valorizar a vida, a nossa vida que nos foi dada por Deus.

Estamos aqui de passagem! Não somos daqui, e é por isso mesmo que você deve aproveitar ao máximo cada momento, cada novo ciclo dessa viagem. Sabemos que com certeza ela um dia terá um final...mas por que perder tempo pensando nisso?

O segredo é seguir o destino conforme Deus te conduz. Em momentos de angústia algumas pessoas clamam pelo fim dessa viagem, julgando ser essa a solução para os seus problemas! Não seria isso uma covardia? Fugir de seus problemas, não encarar a vida? Outros chegam a ver a morte cara a cara mas tem uma segunda chance de encarar a realidade!

E é assim que muitos valorizam a vida. Será que é preciso perder alguém, ou ficar entre o corpo e a alma para então valorizá-la? Por que tanta insatisfação?
Enquanto você reclama por coisas banais, muitos gostariam de ter ao menos a sua saúde, ter um amigo, ter uma chance de recomeçar, ter uma vida!!!

Será que viver não te satisfaz?
Já parou para pensar que cada manhã ao abrir seus olhos, recebe uma dádiva de Deus? Amanhã poderá não estar mais aqui! Faça o tempo valer a pena, viva cada segundo!
Ame!
Seja você mesmo!

Não espere uma segunda chance...talvez o próximo ciclo de sua vida pode te levar para um rumo o qual nunca iremos saber!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sagrado Coração de Jesus


Jesus manso e humilde de coração.
Fazei o meu coração semelhante ao vosso!
A sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes a Igreja Católica celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Além da celebração litúrgica, muitas outras expressões de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. Não tem dúvida de que a devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade eclesiástica. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e essencial.

Como o têm lembrado frequentemente os Romanos Pontífices, a devoção ao Coração de Cristo tem um sólido fundamento na Escritura. Jesus apresenta-se a si mesmo como mestre “manso e humilde de Coração” (Mt. 11, 29). Pode dizer-se que a devoção ao Coração de Jesus é a tradução em termos cultuais do reparo que, segundo as palavras proféticas e evangélicas, todas as gerações cristãs voltaram para aquele que foi atravessado (cfr. Jo. 19, 27; Zc. 12, 10), isto é, o costado de Cristo atravessado pela lança, do qual brotou sangue e água, símbolo do “sacramento admirável de toda a Igreja”.

O texto de São João que narra a ostentação das mãos e do costado de Cristo aos discípulos (Cfr. Jo. 20, 20) e o convite dirigido por Cristo a Tomás para que estendesse a sua mão e a introduzisse no seu costado (Cfr. Jo, 20 27), tiveram também um influxo notável na origem e no desenvolvimento da piedade eclesiástica ao Sagrado Coração.

Estes textos, e outros foram objeto de assídua meditação por parte dos Santos Padres que desvendaram as riquezas doutrinais e com frequência convidaram aos fiéis a penetrar no mistério de Cristo pela porta aberta de seu costado. Assim, santo Agostinho diz: “A entrada é acessível: Cristo é a porta. Também se abriu para ti quando o seu costado foi aberto pela lança. Lembra o que dali saiu; portanto olha por onde podes entrar. Do costado do Senhor pendurado que morria na Cruz saiu sangue e água quando foi aberto pela lança. Na água está a tua purificação, no sangue a tua redenção.”

A Idade Média foi uma época especialmente fecunda para o desenvolvimento da devoção ao Coração do Salvador. Homens insignes pela sua doutrina e santidade, como São Bernardo (+1153), São Boaventura (+1274), Santa Lutgarda (+1246), Santa Matilde de Magdeburgo (+1282), as Santas Irmãs Matilde (+1299) e Gertrudes (+1302), Ludolfo de Saxónia (+1378) e Santa Catarina de Siena (+1380) aprofundaram o mistério do Coração de Cristo no qual percebiam o “refúgio” aonde acolher-se.

Na época moderna o culto ao Sagrado Coração do Salvador teve novo desenvolvimento. No momento em que o jansenismo proclamava os rigores da justiça divina, a devoção ao Coração de Cristo foi um antídoto para suscitar nos fiéis o amor ao Senhor e a confiança na sua infinita misericórdia, da qual o Coração é prenda e símbolo. São Francisco de Sales (+1622), que adotou como norma de vida e apostolado a atitude fundamental do Coração de Cristo, ou seja, a humildade, a mansidão, (Cfr. Mt. 11, 29), o amor terno e misericordioso; Santa Margarida Maria Alacoque (+1690), a quem o Senhor mostrou repetidas vezes as riquezas do Seu Coração; São João Eudes (+1680), promotor do culto litúrgico ao Sagrado Coração; São Cláudio de la Colombière (+1682), São João Bosco (+1888) e outros santos têm sido apóstolos insignes da devoção ao Sagrado Coração.

As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Santa Sé. Entre elas devem ser lembradas: a Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família; as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; o Ato de Reparação; e a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras.

É preciso, porém, que se instrua de maneira conveniente os fiéis: sobre o fato de que não se deve pôr nesta prática uma confiança que se converta em vã credulidade que, na ordem da salvação, anule as exigências absolutamente necessárias de Fé operante e do propósito de levar uma vida conforme ao Evangelho; sobre o valor absolutamente principal do domingo, a “festa primordial”, que deve caracterizar-se pela plena participação dos fiéis na celebração eucarística.

Fonte: http://wiki.cancaonova.com/index.php/Sagrado_Cora%C3%A7%C3%A3o_de_Jesus

terça-feira, 12 de junho de 2012

O Dia dos Namorados


São Valentim
São Valentim
Celebrado dia 14/06

O Dia dos Namorados, ou em outras localidades estrangeiras Dia de São Valentim, é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, já em Portugal, a data é celebrada em seu dia mais tradicional: 14 de Fevereiro.

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar. A data provavelmente surgiu no comércio paulista e depois foi assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente nos países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.



História

Seu surgimento foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, faziam uma festa a estes, agradecendo a fertilidade da terra, os rapazes colocavam nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa. Como muitos casais apaixonados eram impedidos por suas famílias de casarem-se, um padre de nome Valentino passou a realizar matrimônios às escondidas, quando os casais fugiam, para que não ficassem sem receber as bênçãos de Deus.

Com isso, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre, sendo comemorado nos Estados Unidos e na Europa como o dia dos namorados. A divulgação da data no Brasil foi feita pelo empresário João Dória, que havia chegado do exterior. Representantes do comércio acharam uma ótima ideia para aquecer as vendas e escolheram o dia 12 de junho para ser o dia dos namorados em nosso país. A data foi escolhida às vésperas do dia de santo Antônio, o santo casamenteiro.

As pessoas apaixonadas costumam presentear seus namorados ou cônjuges, a fim de mostrar todo o amor que sentem. Nessa data, os casais saem para trocar presentes e comemorar, com um jantar romântico, a paixão que sentem um pelo outro, a afetividade e o amor, como forma de agradecer o companheirismo e a dedicação entre ambos.

Mas existem várias formas de comemorar o dia dos namorados. Mandar flores, cestas de café da manhã, uma cesta de happy hour para degustarem juntos, mensagens por telefone, serenatas, fazer uma pequena viagem, passar um dia em uma casa de relaxamento (SPA), dentre outras.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Valores


No nosso cotidiano, os valores são muito importantes! 
Começando pela ética, passando pelo companheirismo e pela educação. A fé é algo essencial, é um valor sem igual! 
A coragem não pode faltar. Se você a esqueceu: não vale "amarelar"
E por fim, a gratidão, que vem de dentro do coração!
Com todos esses valores, viver vai ser muito bom!


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Significado da Festa de Corpus Christi


A Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Para entender as festas juninas


Junho é tempo de tradições, de imensas festas populares dedicadas a santos muito especiais para os brasileiros e também para os portugueses – que trouxeram ao Brasil o costume dos festejos juninos em homenagem a Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). Por todo o País, especialmente nas cidades do Nordeste, as comemorações são tão elaboradas que incluem até certa dose de rivalidade entre os municípios. Uma competição saudável, fruto da vontade das comunidades em receber o título de "maior festa de São João do País" – como acontece nas cidades de Caruaru, em Pernambuco, e de Campina Grande, na Paraíba.

É maravilhoso que ainda existam comemorações dessa natureza em um tempo, muitas vezes, marcado pela exacerbação da violência, da criminalidade e da individualidade. Por isso, é essencial que neste período do ano, possamos dedicar momentos preciosos para comparecer a festas familiares, cheias de alegria, colorido e fé. Muitos já consideram os festejos juninos do Nordeste um evento de dimensões semelhantes ao Carnaval carioca. Um indicativo de que o turismo e o comércio dessa região são positivamente impulsionados, aquecendo a economia, gerando empregos, renda, trabalho.

Compostas por elementos que evidenciam o verdadeiro caldeirão cultural, que é o Brasil, as festas trazem como uma de suas principais atrações as tradicionais quadrilhas – dança originalmente francesa que surgiu no final do século XVIII e tem suas raízes nas antigas contradanças inglesas. Uma dança trazida ao Brasil no início do século XIX, quando se tornou uma constante nos salões da corte e da aristocracia. Hoje, as quadrilhas tipicamente juninas já estão devidamente impregnadas de brasilidade e são levadas tão a sério nas cidades nordestinas que os grupos começam a ensaiar meses antes. Um ritual que, a cada ano, se fortalece por meio das inovações, criatividade e experiência.

Uma das características mais interessantes dos festejos juninos está no sem-número de brincadeiras e de comidas típicas que completam um cenário que, não raro, nos remete à infância. Um tempo em que a ingenuidade e as tradições interioranas ainda tinham certo espaço – mesmo nas cidades grandes.

Outra particularidade desses eventos é a fogueira. Reza a tradição que elas têm origem na história bíblica do nascimento de São João Batista, cuja mãe, Isabel, teria feito uma fogueira para avisar Maria, Mãe de Jesus, que havia dado à luz. Nesse sentido, as fogueiras são uma espécie de louvor ao santo conhecido por profetizar a vinda do Salvador e por ser exemplo de retidão de caráter, humildade e ética. Devido a essas qualidades, muitos o confundiam com o próprio Messias, ao que ele respondia: “Eu não sou o Cristo” (Jo 3, 28) e “ (..) não sou digno de desatar a correia de sua sandália” (Jo 1,27).

A mesma humildade tinha Santo Antônio que, nascido em uma família de fidalgos, resolveu, como São Francisco, levar uma vida de doação e de pregações. Antes de ser conhecido pelo dom da oratória e pela inteligência privilegiada, não relutava em realizar as tarefas domésticas com grande empenho no convento onde viveu, próximo à cidade de Bolonha. Sua simplicidade e humildade eram tantas que os outros frades do lugar jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. E, quanto às qualidades de São Pedro, basta dizer que foi o escolhido por Cristo para ser a pedra que edificaria a sua Igreja. O Evangelho de São Mateus (16,15-23) diz que Jesus teria perguntado aos seus discípulos: “E vós, quem pensais que sou eu?” – ao que Pedro respondeu: “És o Cristo, Filho de Deus vivo”. E, então, disse Jesus: “Simão, filho de Jonas, és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está no céu. Por isso, te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder da morte não poderá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu”.

É bom relembrarmos esses ensinamentos. E é mais do que válido aproveitarmos as festas juninas ao lado de quem amamos, regatando nossa infância e permitindo que ela permaneça conosco por mais tempo. Que nesse período ainda possamos refletir sobre a vida de Antônio, João e Pedro. Homens divinizados justamente porque fizeram de suas vidas um caminho no qual predominaram a verdade e a fé.

domingo, 3 de junho de 2012

Santíssima Trindade



A prática cristã proclama a existência de Deus, que se manifesta de forma trina, como Pai, Filho e Espírito Santo. Na visão de um padre dos primeiros séculos do cristianismo, Tertuliano, Deus é três em grau, não em condição; em forma, não em substância; em aspecto, não em poder. A Trindade de Deus é uma realidade com profundo apoio nos textos bíblicos.

No universo da existência, dizemos que Deus é o Criador de tudo e de todos. Ele fez com o povo uma Aliança, um pacto de compromisso, entendido como missão. Isto acontece afirmando a unidade de Deus, proclamando a não existência de outros deuses. Deus é um, e não único em relação à existência de outros deuses.

Ao criar o ser humano, Deus já se revela como comunidade, porque fez isto à sua imagem e semelhança. Ele cria a coletividade das pessoas como reflexo de sua existência. As criaturas humanas são chamadas a ser como Deus, como comunidade, no respeito às diferenças, que deve contribuir para a unidade.

Ao enviar os apóstolos em missão, Jesus revela a trindade de Deus mandando batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ao dizer: “Quem me vê, vê o Pai. Eu e o Pai somos um!” (Jo 14, 9-10), está afirmando que na Trindade Divina existe uma perfeita unidade.

Toda criatura humana é chamada a participar do mistério da trindade de Deus, nos dizeres do apóstolo Paulo: “todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8, 14). Com isto tornamo-nos filhos adotivos, herdeiros de Deus e impulsionados a viver na liberdade criativa da Trindade, comprometidos com a causa da unidade de todos.

Cabe a cada pessoa fazer sua inserção no dinamismo da Trindade, vendo nos diferentes uma força unificadora e criadora de um mundo novo. Isto acontece na experiência comunitária solidificada na solidariedade, no amor e na comunhão. Tudo deve criar em nós o desejo de construir uma sociedade justa, igualitária e à semelhança da Trindade.