Como setembro e o mês da Bíblia, então vamos falar um pouco dela.
A palavra BÍBLIA, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion que significa "rolo" ou "livro". Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando "livros". No latim medieval, Bíblia é usado como uma palavra singular - uma coleção de livros ou "a Bíblia".
Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão, que são o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. E por isso são conhecidas como as religiões do Livro. É sinônimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus".
Os livros bíblicos considerados canônicos pela Igreja Católica Apostólica Romana são ao todo 73 livros. A Bíblia Católica contém 7 livros a mais no Antigo Testamento do que das outras traduções bíblicas usadas pelas outras religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados pela Igreja Católica de deuterocanônicos ou livros do "segundo Cânon".
O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus". Na ocasião, os livros que hoje compõem a bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto muitos cristos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus.". Seguindo o raciocínio, Deus é o verdadeiro autor da Bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos.